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Mesas Temáticas

Mesa 1 – Através do Espelho: por uma decolonização em nossa História – África, América e Oriente

Dia 23/09 - 09h - Auditório 239 Coord. Prof. Dr. Fernando Torres Londoño

“Os mortos não morrem de uma vez só, morrem a partir do momento que deixamos, que silenciamos, que esquecemos”. (Walter Benjamin).

A história é contada pelas classes dominantes, pelo colonizador, que marginaliza, discrimina e excluí os povos que foram dominados. Eliminando suas histórias e narrativas, desvalorizando e até criminalizando sua cosmovisão, ou seja, seu modo de ver e sentir o mundo. A “racionalidade” colonial intrinsecamente voltada para o lucro elimina a possibilidade do próprio colonizado se identificar como sujeito histórico e reconhecer em suas origens a sua construção histórica. Essa mesa tem como objetivo debater sobre os principais autores decoloniais, sua importância não só no mundo acadêmico, mas também como uma forma de construir identidades e políticas públicas para o povo brasileiro, que tem em sua gênese os povos dominados pelos europeus. 

 

Mesa 2 – O protagonismo da Educação: Do desmonte à resistência

Dia 24/09 - 19h - Auditório 239 Coord. Prof. Dr. Luiz Antonio Dias

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”. (Paulo Freire)

Em tempos de crise econômica, conservadorismos, retirada de direitos, desmontes e retrocessos em uma nação, a educação torna-se protagonista para o bem e para o mal. Se por um lado, o desmonte educacional facilita a manipulação da população, por outro, prejudica diretamente a economia de um país; Se por um lado a ignorância faz parte do projeto político de um governo, por outro, também faz parte do projeto de resistência da oposição. Essa mesa propõe debater quatro eixos que expõem o protagonismo da educação: o projeto educacional no atual governo, as práticas educacionais – sala de aula e youtube, humanidades digitais e a inclusão na educação.  

Mesa 3 – História do Corpo: perspectivas e abordagens

Dia 27/09 - 09h - Auditório 239 Coord. Profa. Dra. Denise Bernuzzi Sant’Anna

A partir da segunda metade do século passado, a História do corpo se transformou em um domínio amplo e repleto de contribuições em forma de cursos, grupos de pesquisa, livros, teses e eventos internacionais com a presença de pesquisadores brasileiros. Trata-se de um campo temático em franco desenvolvimento e que engloba desde a história da sexualidade até a história da medicina, passando pelos cuidados com a aparência e com a saúde.  Nessa mesa, o objetivo é o de mostrar alguns aspectos da riqueza desse campo, especialmente no que se refere às pesquisas sobre as relações entre corpo vivo e corpo morto, o advento do transumanismo desde os primórdios da eugenia, a crescente importancia da publicidade e das “imagens de marca” relacionadas aos ideais de corpo belo, assim como a produção, mais recente, de experiências homoeróticas que problemaziam os gêneros e as identidades sexuais.

Mesa 4 – Tempos de ditaduras e o mundo do trabalho: repressão e resistências

Dia 25/09 - 19h - Auditório 239 Coord. Profa. Dra. Vera Lucia Vieira

O trabalhador protagonizou os períodos de regimes autoritários no Brasil. Para reestruturar o parque tecnológico, aumentar a produtividade, diminuir os custos de produção, acabar com a estabilidade no emprego, entre outras coisas a burguesia nacional associada ao capital estrangeiro, tinha no Estado o seu maior representante, que reprimia o trabalhador direta e indiretamente para cumprir tais mudanças. Ao mesmo tempo em que os discursos presidenciáveis atingiam o trabalhador como a essência da “Revolução”, as práticas de violência do Estado também permeavam o seu local de trabalho. Empresas atuaram diretamente e indiretamente no financiamento e participação do Golpe Civil Militar em 1964 ao cumprimento da ditadura nesse mesmo período.

Essa mesa propõe discutir sobre a função social da ditadura civil militar no mundo do trabalho, suas implicações na sociedade; entender a violência institucional como herança dos períodos autoritários que vivemos; debater as formas de violências praticadas em regimes ditatoriais e atualmente; assim como apresentar os conceitos de genocídios praticados em períodos ditatoriais.

 

Mesa 5 – 1939: CICATRIZES ABERTAS

Dia 26/09 - 9h - Auditório 239 Coord. Prof. Dr. Antonio Pedro Tota
A proposta é uma reflexão sobre questões, problemas e os embates sociais e políticos que tiveram início no período da Segunda Guerra Mundial. A esperança era que o mundo pós guerra apresentasse um futuro de progresso e bem-estar. Passados 80 anos do início do conflito a mesa questiona: a morte de milhões garantiu a viabilidade dessa sociedade humanitária e o fim dos fascismos?

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